quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Atenção ao novo cronograma de reuniões

Colegas:

Com a aproximação dos Conselhos de Classe, tivemos que fazer alterações no cronograma de reuniões das quartas-feiras.

Fiquem atentos. Os professores que não estiverem participando do Conselho, nas quartas-feiras 17 e 24 de setembro estão convidados a participar de reunião com a Comissão do PPP até às 15 h na biblioteca. Depois desse horário, terão tempo destinado à organização de seus documentos para os Conselhos de Classe.
Abraços,
Alcides



Cronograma de reuniões das próximas quartas-feiras, modificado em 27/08

Currículo: 13/8 - 20/8 - 27/8 - 03/9 - 10/09 - 13/09
03/9– quatro grupos de debate sobre o texto "Currículo: campo conceito e pesquisa " de Roberto Sidnei Macedo, Ed Vozes, 2007.
10/9 - Tema: Tempos / espaços na Escola.
10/09 - 19 h - Reunião da Comissão para prepar documento a ser apresentado no sábado 13/09.
13/9 – Sábado - conclui Currículo

Avaliação: 17/09 - 24/09 - 01/10 - 04/10
17/9 - Conselho de Classe
14h - Avaliação - espaço de debate dos professores que não estiverem participando do CC com a comissão do PPP, na Biblioteca.
15h - espaço para organização de material para o Conselho de Classe.
24/9 - Conselho de Classe
14h - Avaliação - espaço de debate dos professores que não estiverem participando do CC com a comissão do PPP, na Biblioteca.
15h - espaço para organização de material para o Conselho de Classe.
01/10 – Avaliação
01/10 - 19 h - Reunião da Comissão para prepar documento a ser apresentado no sábado 04/10.
4/10 – Sábado - conclui Avaliação

Gestão e Princípios de Convivência - 8/10, 15/10, 22/10, 29/10 – 08/11
8/11 – Sábado - conclui Gestão e Princípios de Convivência
5/11, 12/11, 19/11, 26/11 – Redação e Regimentos
6/12 – Sábado– Votação Final

sábado, 23 de agosto de 2008

PPPorganização_2008

PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS
Secretaria Municipal de Educação / 2008

PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS
Secretaria Municipal de Educação / 2008
Temas para um projeto Político-Pedagógico(Danilo Gandin e Luis Armando gandin)
Projeto político Pedagógico: pressupostos básicos que devem nortear a estruturação da proposta( Sonia Bastos Tentor)
Projeto político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva( Ilma Veiga)

PPP’S
* A idéia é de que a construção de uma proposta ´político pedagógica seja uma atividade coletiva e que deveria ser realizada pelo conjunto de pessoas envolvidas na escola ou instituição em questão.
Procuramos mostrar que a construção de uma proposta pedagógica é uma atividade que, em si mesma, já implica num entendimento alternativo sobre o processo educacional.
* As novas relações que a escola quer ver em seu dia-a-dia, uma vez implementada a nova proposta educativa, já deveriam ser vividas no próprio processo de elaboração da proposta.

* Em muitos campos da ação, mas sobretudo em educação, sempre foram – e são – importantes as idéias. Mas idéias não realizadas na prática, isto é, não transformadas em ação, servem apenas para o prazer do debate e da compreensão. Por isso são igualmente necessárias ferramentas para transformar idéias em prática. E se a educação, sobretudo a escolar, não trabalhar com igualdade de importância essas duas dimensões ( a produção de idéias e a organização de ferramentas para torná-las realidade) não acontecerão as transformações necessárias.

* De fato, qualquer instituição,para contribuir significativamente para aquilo que se propõe, precisa ter clareza e bom desempenho em duas dimensões:
Na riqueza e adequação das idéias que maneja;
Nos instrumentos apropriados para transformar essas idéias em prática.

* É necessário ter muita atenção sobre a necessidade de distinguir o projeto político do projeto pedagógico. Eles terão uma unidade e o segundo depende do primeiro, mas eles são distintos: no primeiro a instituição estabelece o tipo de sociedade e de ser humano que deseja ajudar a construir, no segundo firma o ideal de sua prática para dar significado ao esforço que vai desencadear.

* As alianças entre instituições de campos diferentes se darão pelo projeto político: embora tenham práticas diferentes, segundo sua especificidade, instituições com projetos políticos semelhantes estão na mesma caravana. Assim, uma igreja, uma escola,...poderão estar na mesma busca em relação a um tipo de sociedade que estão ajudando a construir sem deixar de realizar a sua prática específica.

* ESCREVER UMA “PROPOSTA POLÍTICO PEDAGÓGICA” É DEMANDAR QUE SE TRABALHE COM PLANEJAMENTO

* O PLANEJAMENTO É O PROCESSO DE TRANS FORMAR IDÉIAS EM AÇÕES, OU SEJA, É O PROCESSO DE INTERVIR NA REALIDADE EXISTENTE, RETIRANDO, INCLUINDO, ENFRAQUECENDO OU REFORÇANDO IDÉIAS E, ASSIM, TRANSFORMANDO ESTRUTURAS.

* QUALQUER PROJETO DE TRANSFORMAÇÃO EXIJE QUE SE TENHA CLAREZA SOBRE O QUE SIGNIFICA “TRANSFORMAR”, E SOBRE O QUE SE QUER CONSTRUIR A PARTIR DESSA TRANSFORMAÇÃO. TRATA-SE AQUI DA DEFINIÇÃO DE UM CLARO HORIZONTE PARA ONDE SE QUER “CAMINHAR”, O QUE SE TEM CHAMADO DE UTOPIA-NÃO A UTOPIA DO INATINGÍVEL, MAS AQUELA QUE IMPULSIONA A AÇÃO, QUE SERVE DE NORTE. SEM ESSA DEFINIÇÃO CLARA CORRE-SE O RISCO DE CAMINHAR SEM SABER SE ISTO É UM AVANÇO EM RELAÇÃO AO QUE SE QUER OU NÃO, POIS NEM SE SABE AO CERTO ONDE SE QUER CHEGAR.

* SUGESTÃO DE TÓPICOS PARA O PPP
SÃO VARIADAS AS FORMATAÇÕES PARA OS PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS.
ALGUNS TÓPICOS SÃO IMPORTANTES NA FORMATAÇÃO POIS TRAZEM LEITURAS DA ESCOLA SOBRE SUA COMUNIDADE ESCOLAR
ALGUNS TÓPICOS PODEM SER ADICIONADOS ILUSTRANDO AS DIRETRIZES DESSA ESCOLA COMO OS VARIADOS PROJETOS QUE PERMEIAM ESSE COTIDIANO ESCOLAR

* TÓPICOS PARA O PPP
1.INTRODUÇÃO
2.DIAGNÓSTICO E HISTÓRICO
3.FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS
4.FUNDAMENTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICOS
5.FUNDAMENTOS PSICO-PEDAGÓGICOS
6..PROPOSTA PEDAGÓGICA
6.1.CURRÍCULO
6.2.ORGANIZAÇÃO ETÁRIA
6.3.ORGANIZAÇÃO DOS AMBIENTES
6.4.ORGANIZAÇÃO DE SETORES PEDAGÓGICOS
6.5.ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO EDUCATIVA/PLANEJAMENTO
6.6.FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS
6.7.ACOMPANHAMENTO E REGISTRO/AVALIAÇAO
6.8.CONSELHO ESCOLAR
7.PROJETOS

*1.INTRODUÇÃO
- A INSTITUIÇÃO APRESENTA O SEU PPP, CONTANDO UM POUCO DESSE PROCESSO, ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE E SEGMENTOS( CONSELHO ESCOLAR, ETC)
ASPECTOS QUE JULGA IMPORTANTE NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PPP
É FEITO COMO ÚLTIMA ETAPA POIS FALA DO PROCESSO

* 2.DIAGNÓSTICO/HISTÓRICO
- CONTA DA REALIDADE DO COMUNIDADE ATENDIDA NESSA ESCOLA, SUA HISTÓRIA COMO ESCOLA NA VIDA DESSE BAIRRO, PARA QUE POSTERIORMENTE ESSE DIAGNÓSTICO REFLITA-SE NAS ESCOLHAS QUE A ESCOLA FAZ NO SEU PPP
- PODEM SER SEPARADOS EM DOIS TÓPICOS CASO A ESCOLA PREFIRA SER MAIS ESPECÍFICA

* 3.FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS
- VISÃO DE MUNDO, SOCIEDADE, HOMEM, CONHECIMENTO, CRIANÇA, INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL, EJA...

* 4.FUNDAMENTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICOS
- VISÃO DO CONTEXTO SÓCIO-CULTURAL DAS CRIANÇAS E SUAS FAMÍLIAS, CONCEPÇÕES SOBRE AS RELAÇÕES COM AS FAMÍLIAS, COM A COMUNIDADE, COM OUTRAS ENTIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS, ORGÃOS DA CIDADE

* 5.FUNDAMENTOS PSICO-PEDAGÓGICOS
- VISÃO DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL, DE ENSINO-APRENDIZAGEM, DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO. CONSIDERAR OBJETIVOS DA AÇÃO PEDAGÓGICA, TAIS COMO AUTONOMIA, CRIATIVIDADE, CRITICIDADE.

* 6.PROPOSTA PEDAGÓGICA
- NESSE ÍTEM É INTERESSANTE APARECER A PROPOSTA QUE NOS REGE QUE É DOS CICLOS DE FORMAÇÃO ALÉM DE OUTROS OLHARES QUE TEMOS, COMO PROJETOS POR CICLOS, ANO-CICLOS, ETC
- AS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL /CIDADE ESCOLA COLOCAM NESSE ÍTEM A SUA INTENCIONALIDADE

* 6.2. ORGANIZAÇÃO ETÁRIA
- TURMAS POR CICLO, COM PROGRESSÕES? COM TRANSIÇÕES? COM DOCÊNCIAS COMPARTILHADAS OU OUTRAS COMPOSIÇÕES

* 6.3.ORGANIZAÇÃO DOS AMBIENTES
- COMO UTILIZAMOS E PARA QUE NOSSAS SALAS DE MULTI-MEIOS, LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA, BIBLIOTECA, E OUTROS ESPAÇOS (LIAU)
- PROPOSTA DE SALAS AMBIENTE?
- QUAL A IMPORTÃNCIA DESSES ESPAÇOS ESTAREM ATIVOS NO DIA A DIA.

*6.4.ORGANIZAÇÃO DOS SETORES PEDAGÓGICOS
- COMO SE ORGANIZAM NOSSOS SETORES: SUPERVISÃO, ORIENTAÇÃO, DIREÇÃO, COORDENAÇÃO CULTURAL, APOIO, COORDENAÇÃO DE TURNO, FALANDO DE SUAS ATRIBUIÇÕES E AS CONCEPÇÕES DESSES TRABALHOS

* 6.5.ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO EDUCATIVA/PLANEJAMENTO
- QUANDO A ESCOLA PLANEJA, REUNIÕES PEDAGÓGICAS, PLANEJAMNETOS POR ANO CICLOS, POR CICLOS, OUTRAS COMPOSIÇÕES

* 6.6.FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS
- 10 FORMAÇÕES ANUAIS E COMO SÃO ORGANIZADAS POR ESSE GRUPO
- A IMPORTÂNCIA DESSE MOMENTO PARA TRANSVERSALIZAR OS TURNOS DA ESCOLA E OS SABERES DOS PROFESSORES
- FORMAÇÃO PARA FUNCIONÁRIOS ?

* 6.7.ACOMPANHAMENTO E REGISTRO/AVALIAÇÃO
- FALAR UM POUCO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO NA ESCOLA E COMO SÃO FEITOS OS REGISTROS
- REGISTROS MENSAIS? PARECERES BIMESTRAIS?
- CONSELHOS DE CLASSE PARTICIPATIVOS?
- QUEM É AVALIADO NESSA ESCOLA? APENAS O ALUNO?
- QUANDO O PROFESSOR PODE AUTO-AVALIAR-SE? ( ESSE ÍTEM PODE CONSTAR NO PLANEJAMENTO)

* 6.8.CONSELHO ESCOLAR
- É DE MUITA IMPORTÃNCIA EXPRESSARMOS A IMPORTÃNCIA DESSE ÓRGÃO NA ESCOLA NO SENTIDO DE UNIÃO DOS SEGMENTOS E TRANSVERSALIZAÇÃO DAS AÇÕES DAS ESCOLAS.

* 7.PROJETOS
- TODOS OS PROJETOS, SUB-PROJETOS QUE A ESCOLA TEM E COMO SE REFLETEM NO DIA A DIA DA ESCOLA
- É IMPORTANTE ABRIR OS PROJETOS E NÃO APENAS LISTÁ-LOS


Prof Ana Amália e Carla

1º síntese do conceito de Currículo ( I e II Ciclo)

Currículo envolve todas experiênias e atividades que acontecem no cotidiano escolar, sistematizadas ou não. Por exemplo, horário, forma de organização tempo/espaço na escola; atividades fora dela; as diversas formas de participação e os conceitos e valores culturais de todos os segmentos da escola.O ideal é um currículo articulado, com ações comuns buscando o desenvolvimento de habilidades, posturas, trabalho com as diferentes linguagens e varias percepções de mundo. Deve ser flexível e formador de um cidadão crítico, transformador e cooperativo.
Professores do I e II ciclo, supervisão e comissão do ppp.
Postagem de Ana Amalia

Dani, Marlene e Mª Angela - CURRÍCULO - 18/10/2008

Entendemos, a partir das leituras, discussões e vivências em nossa escola, que currículo é algo muito amplo, pois envolve relações culturais e sociais. Já é aceita hoje a existência de um currículo oculto, que significa tudo o que envolve e o que acontece na escola mas não "fica registrado". No currículo também estão colocadas relações de poder. Estas afirmações significam que o currículo vai para muito além de uma listagem de conteúdos, pelo contrário, a construção de um currículo envolve objetivos a serem perseguidos, uma filosofia a ser trabalhada e estratégias a serem utilizadas, para que ocorra a aprendizagem. São relações que envolvem não só os alunos e seus professores, mas também de professores e seus alunos, entre alunos, entre professores... enfim, uma teia, envolvendo muitas relações. Acreditamos que, muitas vezes, nossos alunos não prestam atenção às aulas, não aprendem, não se interessam, porém, poucas vezes nos questionamos a respeito de nossa prática. Acreditamos que o currículo, hoje, não é mais formado em função do que os alunos devem aprender, a partir do que os professores aprenderam em suas formações na graduação. Hoje o currículo precisa levar em conta a realidade e as necessidades dos alunos, necessidades que não seriam de escola simplesmente, mas de vida. Para termos um currículo maleável assim, é preciso que os professores tenham acesso constante a discussões coletivas e formação continuada, além, é claro, de uma abertura para mudar sua prática. A prática precisa envolver a relação entre teoria e prática, ou seja a dinâmica da escola precisaria mudar, tendo mais a ver com a realidade atual: rápida, prática e cheia de informações envolventes. Para que tudo isso ocorra é necessário, principalmente, VONTADE e DISPOSIÇÃO, sem deixar de levar em conta as condições materiais... Para conseguí-las, muitas vezes é preciso que saibamos bem o que queremos e lutemos por isso. É preciso saber "vender bem o peixe"!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Currículo

Currículo Registro do trabalho em grupo sobre currículo- 20/08/08 -Turno manhã

1. O que vocês entendem por currículo?

" É tudo que permeia as relações da comunidade escolar ( conceitos, valores, conhecimentos sistematizados ou não)."

" Na visão do grupo currículo não se detem apenas nos conteúdos, é o instrumento nortedor do trabalho pedagógico, deve ser flexível e formador de um cidadão crítico, transformador, cooperativo ...."

" Currículo envolve todas experiênias e atividades que acontecem no cotidiano escolar. Por exemplo, horário, forma de organização tempo/espaço na escola; atividades fora da escola; as diversas formas de participação de todos os segmentos escolar.O ideal é um currículo de escola articulado, com ações comuns buscando um mesmo fim."

"Tudo aquilo que leva o ser humano à formação como um ser completo.Primeiro resgate do ser humano, para depois passar para os conteúdos que são trabalhados, as habilidades, a postura de aluno. O currículo deve proporcionar o trabalho com as diferentes linguagens, várias percepções de mundo."


2.No ponto de vista do grupo, qual é o currículo trabalhado em nossa escola?

"Os comportamentos de entrada e saída ou norteadores do ano ciclo, mais todos os valores construídos com professor no dia a dia."

" Acreditamos que a escola possui um currículo, porém não existe ainda uma concepção e estruturação definida."

" Há proposta (projetos) na área ambiental, por exemplo, que tentam articular os saberes a nível escola. Saímos de um modelo de escola fragmentada e como grupo percebemos a necessidade da mudançapara formação integral do aluno.Estamos construído essa caminhada."

" Procuramos resgatar o ser humano, a formação do caráter. Trabalhamos de acordo com a necessidades da nossa comunidade e muitas vezes, na maioria das vezes, o conteúdo tem ficado em 2º plano. Isso não quer dizer que consideramos errado, pois acreditamos que primeiro precisa um trabalho de resgate emocional para poder aprender conteúdos, enquanto informação, assim como outros saberes, habilidades, conceitos."

3. No que o currículo trabalhado interfere na formação dos nossos alunos?

" Na sua formação como pessoa, na mudança de comportamento e hábitos.Obs: O que fica na nossa memória é muito mais a parte social do que a parte cognitiva da escola."

"Organiza uma visão de mundo e de suas possibilidades da transformação pessoal e na sociedade que está enserido. Porém há que ter cuidado, pois esta influência pode ser positiva ou negativa."

"Em tudo! Aprender a ser gente, conviver, lidar com problemas, lidar com informações, as tecnologias."

Profª Carla cristina

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Os Quatro Pilares da Educação- Jacques Delors

Registro do Trabalho de Construção do PPP -Princípios Filosóficos- 13/8/08 -Turno manhã

O grupo foi dividido em 4 grupos. Cada grupo ficou responsável pela leitura e análise do texto :Os Quatro Pilares da Educação, que continha a introdução e fragmento do mesmo.Sendo eles: Aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos, aprender a conviver com os outros e Aprender a ser. Após , responderam as questões abaixo:

1. Quais os pontos que você concorda a respeito do "fragmento" -PILAR- estudado? Por quê?

Aprender a conhecer
" Sim, concordamos com os quatro pilares da educação e pensamos que a educação formal como um todo, fica só com os dois primeiros, mbora possa se observar que aqui na escola alguns professores já trabalham com os quatro pilares.
Aprender a conhecer é importante porque é o primeiro estágio para conquistar os outros conhecimentos".

"APRENDER A FAZER"
"Concordamos que educação tenha que ter uma nova concepção ampliada, isto é, fazer com que todos pudessem descobrir, reanimar e observar seu potencial. Realização da pessoa em sua totalidade, aprendendo a ser. Ser humano total!
A educação não deve mais ser considerada como uma simples transmissão de prática.
Preparar-se para mudanças ao invés de simplesmente acumular conhecimento.
A formação das novas indústrias propõem mais trabalho cognitivo do que braçal.
Saber gerenciar conflitos, relações interpessoais, capacidade de trabalhar com os outros, de comunicar-se.
O futuro é incerto!"

Aprender a viver juntos, aprender a conviver com os outros
" A escola realmente não trabalha, isto é, não dá conta do aprender a conviver , preocupando-se com a aquisição dos conhecimentos e "apagando o fogo" nas relações conflituosas."


"Aprender a ser"
"Realização completa do ser humano: começa pelo conhecimento de si mesmo para se abrir à relação com o outro. Importante na educação o trabalho com valores, pois o trabalho "cognitivo" tem primado em relação ao "afetivo". Resgatar na escola o trabalho como um ser TOTAL. O cognitivo não pode ser o mais importante, mas todos devem andar juntos. Por isso a arte e a poesia devem ocupar papel importante na escola. Todos devem experimentar diversas ocasiões onde pssam lidar com os sentimentos.
A escola ve trabalhar com os alunos a resolução de conflitos, não só a aceitaçãopura de tudo o que lhes é transmitido e nem o oposto, a rebeldia e a crítica pela crítica, mas a capacidade de criticar, resolver problemas, buscar soluções, testar as hipóteses de resolução."

2.Quais os pontos que você não concorda do seu "fragmento" -PILAR- estudado? Sugira alternativas que poderíamos utilizar em nossa escola.

Aprender a conhecer

"Que não fique só na quantidade ,mas no significativo e que seja garantido um mínimo para cada ciclo."

Aprender a fazer

" Substituiríamos o termo "transmitir" por fazer e refazer, construir e reconstruir, relacionar. Relacionando-se aos conhecimentos já existentes, aos saberes já construídos".

Aprender a viver juntos, aprender a conviver com os outros

Sugerimos que a filosofia seja trabalhada desde os primeiros anos de escolaridade e venha a servir como elemento integrador para as outras áreas no âmbito da convivência".

Aprender a ser
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Nós da comissão do PPP ficamos muito satisfeitas com as dicussões , reflexões e sugestões feitas pelo grupo.

Profª Carla cristina

domingo, 17 de agosto de 2008

Currículo

Levando em consideração o tema deste mês, currículo, achei interessante trazer a introdução do livro “Currículo, cultura e Sociedade” para o nosso debate :
O currículo há muito tempo deixou de ser apenas uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas, métodos. Já se pode falar agora em uma tradição crítica de currículo, guiada por questões sociológicas, políticas e epistemológicas. Embora questões relativas ao “como” do currículo continuem importantes, elas só adquirem sentido dentro de uma perspectiva que as considere em sua relação com questões que perguntem pelo “por quê” das formas de organização do conhecimento escolar.
Nessa perspectiva, o currículo é considerado um artefato social e cultural. Isso significa que ele é colocado na moldura mais ampla de suas determinações sociais, de sua história, de sua produção contextual. O currículo não é um elemento inocente e neutro, de transmissão desinteressada do conhecimento social. O currículo está implicado em relações de poder, o currículo transmite visões sociais particulares e interessadas, o currículo produz identidades individuais e sociais particulares. O currículo não é um elemento transcendente e atemporal - ele tem uma história, vinculada a formas especificas e contingentes de organização da sociedade e da educação
. (MOREIRA e SILVA, 1999, p.07/08)

Profª Darlene

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Cronograma reuniões das próximas quartas-feiras Modificado em 27/08

Currículo
13/8
20/8
27/8
03/9 – quatro grupos de debate sobre o texto "Currículo: campo conceito e pesquisa " de Roberto Sidnei Macedo, Ed Vozes, 2007.
10/9 - Tema: Tempos / espaços na Escola.
10/09 - 19 h - Reunião da Comissão para prepar documeto a ser apresentado no sábado 13/09.

13/9 – conclui Currículo

Avaliação

17/9 - Conselho de Classe

14h - espaço de debate dos professores que não estiverem participando do CC com a comissão do PPP, na Biblioteca.

15h - espaço para organização de material para o CC.

24/9 - Conselho de Classe

14h - espaço de debate dos professores que não estiverem participando do CC com a comissão do PPP, na Biblioteca.

15h - espaço para organização de material para o CC.

01/10 – Avaliação

01/10 - 19 h - Reunião da Comissão para prepar documeto a ser apresentado no sábado 04/10.

4/10 – conclui Avaliação

8/10, 15/10, 22/10, 29/10 – Gestão e Princípios de Convivência

8/11 – conclui Gestão e Princípios de Convivência

5/11, 12/11, 19/11, 26/11 – Redação e Regimentos

6/12 – Votação Final

Relatos da reunião de sábado 09 de agosto de 2008

Síntese da reunião do dia 9/8/2008 elaborado por Karina, postado por Alcides

Grupo Currículo:

  • Inclusão: elaborar um projeto que atenda os alunos portadores de necessidades especiais, com número de alunos reduzido nas turmas, conforme Conselho Municipal de Educação, com recursos humanos adequados, acompanhamento de estagiária de integração, com parceria de atendimento pela SIR e tratamento com especialistas. Professora Maria Ângela coloca que desde 2001 a escola já solicita atendimento aos alunos com necessidades especiais e que tem cópia da carta enviada pelas totalidades iniciais do Eja daquele ano à SMED.
  • Continuidade dos atendimentos de LAB, ampliando para o atendimento no próprio turno para aqueles alunos que não podem comparecer no turno inverso.
  • Continuidade do LAB para EJA
  • Continuidade do projeto da TAB, assim como funciona no momento, com trabalho de resgate da aprendizagem e da auto-estima, ligado às famílias e fazendo parceria com ONGs.
  • Discutir a organização do trabalho por períodos, módulos, oficinas. Ouvir relatos de outras escolas que se organizam destas formas.
  • Definir a forma de trabalho da escola – METODOLOGIA – projetos, tema gerador...
  • Formações adequadas às necessidades do grupo.
  • Continuidade do projeto de Robótica.
  • Informática para todos, com professor e não estagiário.
  • Criação de uma Brinquedoteca.
  • Laboratório de ciências.
  • Mais uma sala de artes.
  • Duas pracinhas, com escala de horários para utilização do A10 até B20

Grupo Avaliação

  • A avaliação está atrelada ao currículo. No momento que forem definidos os objetivos do currículo e o peso dado a cada objetivo, se estabelecem os instrumentos de avaliação adequados para cada nível. Mais importante que o instrumento é a conversa que fazemos com os pais.
  • A avaliação tem como princípio que o aluno é parâmetro de si mesmo. Constata-se que o processo de aprendizagem é diferenciado, assim como o desenvolvimento é dinâmico e individualizado.
  • O instrumento de avaliação utilizado deve propiciar a compreensão dos alunos e pais de forma clara do que está sendo avaliado e o peso de cada objetivo.
  • Os objetivos podem priorizar habilidades/conteúdos/postura. Habilidades: capacidade de interpretação e de estabelecer relações entre as áreas de conhecimento. Conteúdos: quais conteúdos, apreensão dos mesmos, devem ser pré-requisitos para o avanço para o próximo ano-ciclo, o que deve ser trabalhado em cada ano-ciclo, como um completa o outro? Postura: comportamento do aluno, adequação ou não do seu comportamento, respeito, afetividade, organização, etc. A lei do desaforo ao funcionário público no exercício de sua função deve ser fixada na sala de aula.

Grupo Gestão e princípios de convivência

  • Administração conjunta que tenha como foco principal O ALUNO.
  • Pedagógico inseparável do administrativo.
  • Trabalho com valores.
  • História do aluno deve ser levada em conta.
  • Sanções por reciprocidade sem humilhação do aluno.
  • Trabalho específico para turmas difíceis.
  • Repensar o “jogar” o aluno na informática, biblioteca, com estagiário.
  • Respeito, empatia.
  • Informática por projetos com agendamento para que todas as áreas possam usar – com professor e não estagiário. Gerenciar outra sala de informática.

Grupo Princípio filosóficos

  • Nós queremos uma escola baseada no conceito de Escola total, autor...(Dani ficou de informar). Professores e alunos totais, vistos como pessoas, como estudantes, como profissionais, como participantes de uma religião... que têm uma série de responsabilidades. Levar em conta as diferenças. Diversos espaços para contemplar as diferenças. Respeito a caminhada de cada um.
  • Família inserida, valorizada, compreendida.
  • Conhecimentos baseados na interação.
  • Aprendizagens valorizadas.
  • Relações baseadas no respeito, no diálogo e na cooperação.
  • Trabalho coletivo e cooperativo.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Colegas,
Dirijo-me a esta comissão pois estou bastante preocupada com a elaboração do PPP da Escola e gostaria de fazer algumas reflexões com vocês.
Em 99 e 2000, quando ciclamos construímos alguns documentos que ainda me parecem atuais e aproveitáveis ou deveriam ser apenas olhados.
Em 2002 quando estava no SSE iniciei a primeira tentativa formal de fazer um PPP e sei que não é fácil.Para terem um breve histórico:
Em julho de 2002 estudamos sobre como elaborar, em agosto vimos o PPP sob o ponto de vista de vários autores, em setembro os grupos de estudo apresentaram suas conclusões mas quando realmente sentamos para escrevê-lo o grupo de professores pediu mais tempo pois ainda não se sentia seguro para fazê-lo.Pela proximidade do final do ano e de outras demandas, neste ano, não se trabalhou mais no PPP.
Em 2003, a prof Rosângela(Vice-diretora) retomou a elaboração do PPP e novamente aconteceram várias reuniões e outros documentos foram escritos.
Durante a ciclagem e na primeira e segunda tentativa, muita coisa foi feita e penso que agora, se não servirem, devem pelo menos se partir delas para que possamos caminhar rapidamente.
Documentos que na minha opinião devem ser considerados:

¨O sujeito que queremos formar, a sociedade que queremos construir,valores que norteiam nossa ação,o papel da escola na sociedade,o que temos a ver com isso;

¨Quem é nosso aluno, que realidade ele vive, quais seus valores

¨Princípios da áreas;

¨Formas de organização do currículo(projetos de trabalho)

¨Norteadores de A10,A20,A30

¨Comportamentos de entrada e saída de cada ano-ciclo

¨Resumo da estrutura do PPP segundo vários autores

¨Diagnóstico da realidade nas dimensões administrativa, social e pedagógica

¨Como será a filosofia da nossa Escola

¨Resgatando nossa história

¨Valores elencados sobre o grupo

¨Relações de trabalho/regras de convivência.

¨Além destes penso que o SSE tem um material considerável, já produzidos por nós em RPs que podem servir de embasamento.

Além de todo o exposto, fico preocupada em participar de reuniões que muito se discute, pouco se decide e quase nada se registra de efetivo.
Na minha opinião, deveríamos decidir o que deve constar em nosso PPP e começar fazendo em cada reunião um tópico. Para mim, o PPP de uma escola deve constar os seguintes tópicos:

Apresentação do PPP( porque fazer, justificativa e o que se espera do prof, do aluno, dos pais, dos funcionários, da comunidade)

Apresentação da escola ( física, corpo docente e discente)

Apresentação da comunidade(Restinga)

Objetivo geral da escola (O sujeito que queremos formar e a sociedade que queremos construir)

Princípios norteadores de nossa ação

Pré-supostos teóricos( no que acreditamos, autores, conceitos importantes)

Dimensão Administrativa( Composição e atribuição de cada setor e serviço,regras de convivência,eleição de diretores, sanções administrativas, critérios de RH etc..)

Dimensão pedagógica(linha pedagógica, forma de organização do currículo, avaliação, princípios e objetivos das áreas,planejamento, RP,Espaços de formação e capacitação,valorização de professores, inclusão...)

Dimensão financeira(distribuição de verbas etc...)

Dimensão social( Parcerias com a comunidade,busca e trocas com universidades, maior comprometimento da família, questões de saúde, etc...)

Um abraço,
Simonie Bueno
15/07/2008

Roteiro para Reunião Geral de 09/08/2008

8 horas – Sala 29 - Apresentação da dinâmica;

8h 30 min – Organização de grupos, por afinidade com o tema:

Grupo 1 – Sala 28 - Currículo;

Grupo 2 – Sala 27 - Avaliação;

Grupo 3 – Sala 26 - Gestão e princípios de convivência;

Grupo 4 – Sala 32 - Princípios filosóficos.

O s grupos trabalharão com extratos do livro “Cuidado, escola!” de Babette Harper e outros. Além do tema específico, cada grupo também deverá debater os seguintes itens:

- infra-estrutura/equipamentos,

- projetos,

- recursos humanos e formação.

Cada grupo deverá escolher um relator para apresentar as conclusões por escrito e oralmente, na parte final dos trabalhos.

10h – intervalo

10h 15 min às 12h – Sala 29 - Apresentação dos relatórios dos grupos e debate.

Algumas questões para pensarmos durante o processo de construção do PPP Pasqualini.

E a Escola, tem educado para a autoria ou tem gerado alunos que se limitam a reproduzir?

E a Escola tem exercitado a autoria ou também se contenta em reproduzir?

A autoria é um processo aberto, que nunca chega a um ponto de finalização concreto, pois a cada retomada surgem modificações, na tentativa de sempre melhorar o sentido do que está exposto. É um exercício essencialmente de natureza humana: a capacidade intencional, inventiva e criativa.

“... Vejo que duas fases na trajetória escolar estimulam de forma significativa a autoria. A educação infantil e o doutorado. A primeira por ser a criança naturalmente curiosa, criativa e espontânea, despreocupada com modelos e estereótipos ou com a rejeição do seu pensamento; e o doutorado, pela exigência da profundidade do conhecimento.” (Blog Sobre educação)

“Assim compreende-se que o conhecimento não é transferido ou depositado pelo outro (conforme concepção tradicional), nem é inventado pelo sujeito (concepção espontaneísta), mas sim construído pelo sujeito na sua relação com os outros e com o mundo”. (Vasconcellos, 1997)

“O que conta nas coisas ditas pelos homens não é tanto o que teriam pensado aquém ou além delas, mas o que desde o princípio as sistematiza, tornando-as pelo tempo afora, infinitamente acessíveis a novos discursos e abertas à tarefa de transformá-los. (Michel Foucault, O Nascimento da Clínica.

Construir é abrir novos caminhos e horizontes; é perceber-se enquanto ser que age em coletividade, que pensa com os outros, que dialoga. Não acreditamos em construções isoladas, mas multiplicadas. Somos construções coletivas não apenas porque compartilhamos descobertas, mas porque nossas células, nossos corpos, nossos “eus” se comungam. Tornamo-nos cúmplices de uma mesma estrutura. (Lara, efdeportes.com)

Esta escola como lugar de conhecer, estaria colocando para o aluno, o que há de grandioso na ciência, ou seja, o homem diante da dúvida, diante de um processo que se constrói pelos erros e pela negação... por rupturas e continuidades e, sobretudo, por interesses humanos.(3) Neste lugar de conhecer haveria um respeito profundo pela inteligência do aluno, haveria a convicção de que “a inteligência dos alunos não é um vaso que se tem de encher; mas uma fogueira que é preciso manter acesa”.(4)

Papel da escola, da metodologia do ensino, do planejamento: organizar criativamente o conhecimento a ser tratado no tempo... produzir desafios com este conhecimento, arrancar alegria a cada conquista. Snyders afirma a existência possível de uma escola alegre; afirma a possibilidade da alegria como sentimento que floresce do ato de conhecer. Fala da alegria da descoberta, da alegria de se aproximar do que é mais elaborado, do que é difícil; daquilo que não seria possível sem a escola. Afirma assim, para a escola, os saberes científicos, técnicos e estéticos e a escola como algo diferente da vida corrente e, exatamente por isto, desafiador. (5)

A escola é um momento na vida de quem está em seu interior e não apenas uma preparação para o futuro. (Soares)

O que a Escola faz enquanto escolariza?

Entre vários aspectos possíveis de discutir, sugiro dois: a análise crítica das ideologias dominantes subjacentes às diversas teorias de aprendizagem e um pouco da história da escola, por remeterem ao texto lido em uma de nossas reuniões e ao material que ficamos de estudar em casa, caso houvesse Xerox em nossa escola.

O APARELHO IDEOLÓGICO DA ESCOLA

A história da escola (É necessário entendermos alguns conceitos)

Modo de produção –

Capitalismo –

Superestrutura –

Uma sociedade não sobrevive sem produção. No capitalismo, as relações são de dominação e exploração. A escola faz parte da superestrutura, que são instituições criadas para reproduzir e garantir as relações de produção, o aparelho ideológico do capital.

É importante distinguirmos escola de educação. Considerando a etimologia da palavra (e/ex +ducere), educação é o processo de tirar de dentro de uma pessoa, ou levar para fora de uma pessoa, alguma coisa que já está dentro, presente na pessoa. A educação supõe que a pessoa não é uma “tabula rasa”, mas possui potencialidades próprias, que vão sendo atualizadas, colocadas em ação e desenvolvidas através do processo educativo. Esta distinção vai identificar as diversas correntes que se verificam através da história e a quem elas servem.

Na Grécia antiga, já havia dois modelos: o manipulador e o libertador (Sócrates). Na França, em 1766, La Chalotais afirmava que “o bem da sociedade exige que o conhecimento das gentes não vá mais longe do que é necessário para a sua própria ocupação diária. Na Inglaterra, em 1897, um projeto de dar escolas a todos foi derrubado na Câmara dos Lordes, entre outras, por esta razão: “Em vez de ensinar-lhes subordinação, (a escola) os tornaria facciosos e rebeldes... Torná-los-ia insolentes ante seus superiores. Em 1934, um jornal dos professores da França dizia o seguinte: “Nós educadores, sabemos aproveitar todas e cada uma das ocasiões que nos são apresentadas para inspirar nos nossos alunos um ardente amor à Pátria.

O que se vê com os exemplos acima é a mudança que a escola sofre, na medida em que ela se torna necessária ao sistema. O tipo de escola que possuímos hoje, nos países capitalistas dependentes é a necessária para que o capital possa se expandir e ter muitos lucros. A nossa escola desempenha duas funções principais:

1º - Preparar mão-de-obra para o capital. Este objetivo está claro nas justificativas das próprias reformas.

2º - Reproduzir as relações de dominação e de exploração.

A ideologia das teorias de aprendizagem (importante para entendermos como a escola serve à reprodução das relações de produção, principalmente à relação de dominação.

Todos nós temos nossas teorias de como se aprende e como se ensina. Pense nisso e tente identificar qual a sua teoria e a quem ela serve.

Talvez possamos englobar as diversas teorias em duas matrizes principais:

1º - A matriz dos condicionamentos, ou comportamental – Pressupostos principais: a aprendizagem se processa através de estímulos que determinam, basicamente, a aprendizagem do aluno. O conteúdo é transmitido ao aluno. Os processos são de imitação e repetição.

Examinando nossa pedagogia, nossa didática, veremos que a maioria dos métodos usados ainda é baseada nesta matriz teórica, do estímulo-resposta. Os professores fazem as coisas, dão os exemplos, e os alunos reproduzem e repetem o que lhes é pedido.

Que tipo de homem está por trás desta teoria? Um homem sem iniciativa, sem criatividade, que reproduz (como um macaco, um golfinho, um rato).

A quem interessa esta teoria? Interessa ao modo de produção capitalista, um trabalhador que faça as coisas com eficiência e rapidez. Não precisa pensar, decidir, nem planejar. Apenas executar. Aliás, quanto menos pensar, melhor. O homem vai sendo substituído pelo robô, pois o homem não passa mesmo dum robô, dum autômato. O decidir, pensar, criar é deixado para um pequeno grupo de privilegiados.

2º - A matriz dialogal – Mostra que aprender e ensinar inclui o próprio educando. A pessoa é sujeito da ação. Ensina-se perguntando, desequilibrando,provocando dúvidas, produzindo desafios. O saber é algo pessoal, subjetivo individual, único, irrepetível.

Sabemos que os conteúdos didáticos são cheios de ideologias, mas também sabemos que as mais perniciosas são as ideologias que são transmitidas na didática, na pedagogia, na prática de como se ensina.

Como seria uma prática dialogal? O diálogo para ser verdadeiro tem que se dar em igualdade de posições. O dialogo exige respeito total ao mundo do outro, exige verdadeira democracia. Nessa reciprocidade, na provocação de um para com o outro, dá-se o verdadeiro diálogo que leva ao crescimento mútuo, ao conhecimento dos esquemas lógicos subjacentes a cada um. Se este diálogo não é estabelecido fica a atitude dominadora que cultiva no aluno a atitude de submissão e dependência, que muitas vezes já aprendera na família, e que levará para as outras instâncias da sociedade.

Paulo Freire diz que todo o processo educativo deve ser a prática duma Páscoa. Por Páscoa se entende a passagem de uma situação negativa (escravidão, morte) para uma situação positiva (liberdade, vida, ressurreição). Diz Freire que o verdadeiro educador é aquele que é capaz de praticar uma Páscoa, isto é, morrer a seus critérios, a seu esquema cognitivo, a seu esquema lógico, sempre que entrar em contato com um educando, para poder depois, com o educando, ressuscitar numa nova relação de vida e liberdade.

Professor, na etimologia da palavra, significa “falar na frente das pessoas”. Devemos usar a palavra, educador, para aquele que sabe fazer a pergunta, colocando o educando em contradição e num processo de caminhada autônoma, independente. É essa prática que leva a uma educação libertadora.

Um sistema autoritário não pode aceitar uma prática educativa dialogal, pois cedo ou tarde esta prática iria questionar as relações básicas, fundamentais do sistema. A grande força de uma prática educativa dialogal é que ela leva à mudança das relações existentes na sociedade, pois ela fornece um novo modelo de vivência social. As pessoas que se acostumam a uma prática democrática vão levar esta prática às outras instituições sociais. Eis a grande chance de uma escola: poder ser o laboratório onde se forjarão novas vivências comunitárias, de onde poderão surgir transformações profundas e radicais em todo o corpo social. (Extensa contribuição do livro “Sociologia Crítica – Alternativa de mudanças” de Pedrinho Guareschi, EDIPUCRS, 2003)

PPP DA ESCOLA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA (Ilma Passos A. Veiga)

A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. O PPP é a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo. Vai além de um agrupamento de planos de ensino e atividades diversas. Não é para ser construído e arquivado e sim construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola.

Construir projetos é planejar o que temos intenção de fazer, de realizar. É antever segundo Gadotti, um futuro diferente do presente. Todo o projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. Paulo Freire diz que a primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido está em ser capaz de agir e refletir. É exatamente esta capacidade de atuar, operar, de transformar a realidade de acordo com finalidades propostas pelo homem, à qual está associada sua capacidade de refletir, que o faz um ser da práxis.

Será que todos nós, envolvidos com a prática pedagógica do Pasqualini, temos condições objetivas para o pleno exercício da maneira humana de existir? Por que temos tantos problemas com o comprometimento/compromisso?

O compromisso, próprio da existência humana, só existe no engajamento com a realidade e se nos interessa analisar o compromisso do profissional com a sociedade, teremos que reconhecer que ele antes de ser profissional, é homem. Deve ser comprometido por si mesmo. (Freire, Educação e Mudança)

O PPP è um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade, que “não é descritiva ou constatativa, mas é constitutiva”. Ao se constituir em processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizando a burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão. Para uma construção democrática é necessário que se eliminem as relações de poder. O ponto interessante é que a escola não tem mais possibilidade de ser dirigida de cima para baixo e na ótica do poder centralizador que dita as normas e exerce o controle técnico burocrático. A luta da escola é para a descentralização em busca de sua autonomia e qualidade.

Magali D. Rodriguez


Relatos das reuniões da Comissão do PPP

REUNIÃO DA COMISSÃO DO PPP – Dia 11.06.2008

Relatos das primeiras Reuniões:

Dia 28.05 – Discutimos uma bibliografia inicial para discussões com o coletivo de professores. Foram levantados os seguintes textos/livros – Planejamento dialógico (Paulo Roberto Padilha); Planejamento Projeto Político-Pedagógico. (Celso Vasconcelos); Ética, Trabalho e Subjetividade (Nardi) e Educação e Mudança (Paulo Freire) e Progestão (vários autores).

Como a reunião se realizou às 18h30m, fizemos algumas combinações básicas de horários. Combinamos encontros nos horários das 12h30m às 13h30m e das 18h às 19h das quartas-feiras

Presentes: Alcides, Magali, Aline, Carla, Darlene e Rose.

Dia 04.06 – Reunião das 12h30m – Nesse encontro, organizamos um cronograma básico: ( propomos a utilização das formações da SMED para discussões com todos; a utilização das quartas-feiras dos dias 25.06 e 02.07 para discussão do PPP e os primeiros 30m de todas as quartas, com temas e textos previamente organizados no sentido de viabilizarem uma discussão no tempo).

Presentes: Aline, Carla, Ana Amália, Alcides, Magali e Rose.

Reunião das 18h – Na continuação da reunião, para viabilizar o início com questões mais teóricas: dividimos leituras sobre as diferentes abordagens da educação – tradicional/comportamentalista/humanista/sócio-cultural e cognitivista. Lemos e discutimos o texto extraído do livro “Ética, Trabalho e Subjetividade”, que trata das relações entre as novas formas de trabalho, reestruturação produtiva e as modificações nos códigos morais de trabalho e subjetividade.

Presentes: Aline, Carla, Alcides, Rose e Magali.

Dia 11.06 – às 12h30m - a reunião foi transferida para a tarde.

Às 16h15m – Nesta reunião levantamos algumas preocupações em relação aos tempos necessários para uma organização plena das questões do PPP.

Nesse sentido, se realmente achamos que o centro de nossas discussões devem estar voltados para pensarmos nossa escola, nossos princípios pedagógicos e todas as possibilidades de reformulação de nossos trabalhos, propomos que as quartas-feiras sejam dedicadas – todas – para fazer tais discussões.

Uma hora para PPP garante a permanência de outras pautas importantes colocadas pela Supervisão, Direção e Anos-ciclo. Se conseguirmos um bom direcionamento, com disciplina nos horários, questionários e textos previamente lidos por todos, temos condições de agilizar nossas decisões sobre PPP.

Infra-Estrutura – Para agilizar a comunicação da Comissão com o conjunto dos colegas é necessário que se viabilize fotocópias e materiais de divulgação.

Presentes: Sueli, Marisa, Rose, Aline, Magali e Alcides.

Reunião de 18.06 (12h30m) – Neste encontro o grupo reafirmou a necessidade de utilizar os espaços das reuniões pedagógicas das quartas-feiras, garantindo a participação de todos os colegas. As primeiras discussões devem ocorrer nos dias 02 e 09 ( quartas-feiras) e 12 de julho (sábado de avaliação e planejamento)

Garantir o envolvimento dos colegas nas discussões é fundamental, segundo a visão do grupo, por isso a importância das quartas-feiras com espaços específicos para o PPP.

Tarefas: Próxima reunião deverá especificar a dinâmica dos dias 02 e 09.07 e montar um calendário completo sobre os passos do PPP.

Planejamento das Reuniões:

Dia 02.07 – Questionamentos e textos dirigidos à reflexão em grupos e individual. Os questionamentos devem remeter à discussões que permeiem todas as áreas de relacionamento da escola, não se limitando à sala de aula.

Textos propostos: a) provocação à reflexão sobre a resistência em discutir teoria; b) visão crítica da escola como instrumento do Estado e dos poderes constituídos; c) perguntas a serem resolvidas pelo grupo.

Obs.: As reuniões devem servir como material para o sábado de avaliação e planejamento.

Presentes: Rose, Aline, Magali, Carla e Ana Amália.

(18h30m) – Foram sugeridos alguns pontos de discussão que passam por certos eixos orientadores, constante no Caderno n. 9 : Currículo , Avaliação, Gestão e Regras de Convivência e outros, que podem ser entendidos como princípios tranversais à todos os eixos: democratização do acesso e da permanência com sucesso do aluno na escola; autonomia; relação entre a escola e a comunidade; valorização dos profissionais de educação; qualidade de ensino.

Surgiu a proposta de que os quatro eixos sejam norteadores da avaliação a ser feita no dia 12 e que se organizem datas específicas para cada tema.

Dia 25.06.08 (12h30m) – Primeiramente foi questionado junto à Comissão, sobre a natureza das tarefas/demandas da Comissão do PPP – O nosso planejamento de discussões visa a organizar o coletivo dos professores ou abrange os outros setores? Foi esclarecido que o centro das elaborações desta Comissão deve atingir o coletivo de professores, cabendo ao Conselho Escolar a organização dos outros segmentos.

Em segundo lugar, foi levantado o problema de horários necessários para que a Comissão possa cumprir com suas tarefas, ficando de se agendar uma reunião junto à Direção. Na continuação do debate, foi colocada a necessidade de a direção da escola se envolver e fazer parte da Comissão.

Na reunião de sábado, no Conselho Escolar, foi sugerido que dois membros da Comissão participem das reuniões da Direção como uma forma de integração das discussões.

Dia 02.07.08 (12h30m) – Foi discutida a dinâmica da reunião do dia 9 de julho. Foram propostas algumas questões a serem respondidas individualmente e relatadas em grupos (no máximo três grupos). No grande grupo de cada turno, serão buscados consensos. As perguntas serão:

Considerando cada um dos seguintes eixos que fazem parte do PPP,

Currículo

Gestão

Princípios de Convivência

Avaliação

1) Quais são as necessidades da nossa comunidade?

2) De que forma a nossa escola contribui para contemplar esta demanda?

3) Das ações feitas até agora, cite as que consideras importantes serem preservadas características positivas da Escola que você considera mais importantes e que devem ser preservadas?

4) Cite as características negativas da Escola que você acha mais preocupantes?

5) Quais dessas características negativas você considera possíveis de serem alteradas?

6) Que sugestões você tem para tornar possíveis essas alterações?

Precedendo a reunião será distribuído aos professores o texto “Da Acrópole a Ágora”. Com a solicitação de que seja feita a leitura antes da reunião pedagógica de 9 de julho.

O texto “Cuidado Escola” será trabalhado na reunião de sábado dia 12 de julho, juntamente com um questionário mais detalhado de avaliação.

Na reunião de hoje fizemos um desabafo: não temos acesso rápido aos “xeróx” necessários para nossas leituras, o que tem atrapalhado e atrasado o nosso trabalho. Chamamos a profª Berenice, Diretora da Escola, para que nos auxiliasse na resolução deste problema. Ficou definido que teremos uma pasta onde colocaremos o material a ser reproduzido prioritariamente sem a necessidade de outra autorização. Também foi requisitada a presença da direção da escola nas reuniões para que a mesma tome conhecimento imediato dos passos decisórios de cada encontro participando do planejamento, já que usaremos os espaços de reunião (formações, planejamento e reuniões pedagógicas) oferecidos pela escola.

03.07.08 – PPP com equipe diretiva - Discutimos o formato das reuniões na 4ª feira e no sábado (12.07). Grupos discutindo as questões, divididos por afinidade. Cada grupo é responsável por discutir duas questões e passar para o grande grupo.Discutir dois aspectos do texto e as 5 questões individuais.Tempo das discussões: 40 para as questões. 20 para relato e 40 para debate.

08.07.08 – 3ª feira – 2º período – Pensamos em propor para a reunião de 4ª feira, dia 16.07, uma sessão de cinema com o filme “Crianças Invisíveis” acompanhado de um bate papo, para os turnos da manhã e da tarde. Paro o EJA pensamos em um documentário.

09.07.08 – 4ª feira –Em primeiro lugar, foi dado um relato da Reunião de professores do turno da manhã. No geral, foi feito um balanço positivo, com a participação de todos os colegas – envolvimento nos pequenos grupos – e com disposição para continuar a leitura e discussão dos textos.

Partimos para o planejamento de sábado:

*Texto “Cuidado Escola” – dividir em grupos para discussão e relato – 8h30m – 45m;

*Questionamentos/perguntas – grupos e relatos.

Avaliação:

a) Currículo – Pensando nossas práticas educativas:

Primeira idéia: Sobre os conteúdos disciplinares – Quais critérios estamos utilizando para selecionar nossos conteúdos?

Segunda idéia: Sobre quem é o noss@ educand@: - Como você consegue relacionar na prática a história de vida de seu alun@ com seus conteúdos elencados? Nós conseguimos identificar os saberes/conhecimentos e as necessidades/dificuldades deles?

Terceira idéia: Sobre metodologias – Que instrumentos pedagógicos utilizamos para o aprendizado de noss@as educand@s? Que novas opções utilizamos?O que precisamos para que a escola dê conta das novas tecnologias de informação?

Quarta idéia: Em que momento você propicia a autoria no cotidiano da construção do conhecimento? Em que medida a forma como a escola organiza seus tempos e espaços possibilita ou não o caos criativo?

Quinta idéia: Quais as dificuldades em construir um trabalho interdisciplinar? Como você constrói parcerias?

Sexta idéia: Nós problematizamos o conhecimento? Desafiamos nossos alunos a buscar soluções? Em que medida possibilitamos a autonomia?

Oitava idéia: Educamos a partir do mundo? Educamos para que se submetam ou para que entendam o mundo e o transformem?

Décima idéia: Quais as formas de relação que temos hoje? O que precisamos mudar? Que valores são necessários?

b)Avaliação – Por que e para que?

Sétima e nona idéias: Como você avalia? Que critérios utiliza? Você acha que avaliar serve para que? Como se auto-avalia inserido no contexto da escola?

Essas perguntas devem ser respondidas levando em consideração comparações com nossa realidade atual e o que queremos na escola.

Reunião (18h) – Nessa reunião dividimos o texto “Cuidado Escola” para discussão em grupos:

Papel dos professores – Págs. 66 e 67 – TODOS;

1) Educação sem escolas – Págs. 22, 23 e 25;

2) Origens da escola de elite – Págs. 26,27, 28 e 29;

3) A luta dos trabalhadores pelo direito à escola: Escola democrática? – Págs. 31,32 e 33;

4) Conhecimentos fragmentados – Pág. 64 e Desrespeito às diferenças – Pág. 72/ Diferenças de atitude dos pais – Pág. 79;

5) Diferenças nas condições materiais – Pág. 73/Diferenças de cultura – Pág. 75/Diferenças nas experiências fora da escola – Pág. 77;

6) Aprendizados problemáticos – Pág. 82,83;

7) Aprendizados problemáticos – Págs. 84,86,87 e 88.

AO FINALIZAR ESSE PLANEJAMENTO, PERCEBEMOS QUE A PAUTA ESTÁ MUITO CHEIA, COM MUITAS ABORDAGENS QUE PODEM CANSAR OS COLEGAS!

Pensamos então em trabalhar o texto “Cuidado Escola” nas quartas e continuar o que iniciamos, para não entrar em descontinuidade. A dinâmica deve ser a seguinte para o sábado:

1) 8h – Café.

2) 8h 30min – Relato do resumo das discussões realizadas nos 3 turnos.

3) 9h 15min – Leitura das “10 idéias do texto “Da Acrópole a Ágora”.

4) 9h 30min – Debate coletivo do texto.

5) 11h – Elaboração do posicionamento individual dos professores ao PPP.

Reunião de 17/07/08 14horas

Nesta reunião fizemos a leitura dos questionários entregues (20) e anotamos os pontos mais interessantes (significativos). Foi pensado um cronograma para conclusão dos trabalhos em três meses: agosto para discussão de currículo; setembro avaliação e outubro; gestão e princípios de convivência.

Presentes: Aline, Alcides, Rose, Carla e Magali

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Reunião 06/08/08 18horas

Questionamos a Direção (Lídia), sobre termos sido informados de que neste sábado, o trabalho de replanejamento seria alterado para PPP. Colocamos que, em função do recesso, não houve reunião da comissão e teríamos dificuldade de organizar a reunião de hoje até sábado. Lídia colocou que a SMED está pressionando para que o trabalho seja concluído, inclusive com o Regimento, em um mês. Foi colocado que temos condições de adaptar a partir do planejamento que estava em curso no final do semestre. Foi também colocado que o cronograma acordado na última reunião que analisou os questionários entregues para a comissão se estabeleceu o mês de agosto para discussão de currículo, setembro avaliação e outubro gestão e princípios de convivência. Para o trabalho de sábado, 09 de agosto, foi proposto dividir os professores em quatro grupos, um para cada eixo, juntando gestão e princípios de convivência e um grupo de discussão de princípios filosóficos, escolha por afinidade, debatendo o texto “Cuidado: Escola”. No segundo momento apresentação geral dos grupos. Todos os grupos deverão debater infra-estrutura/equipamentos, projetos, recursos humanos e formação. Para a reunião pedagógica da próxima semana foi sugerido o texto “Os quatro pilares da educação” de Jaques Delors. Aprendendo a conhecer, aprendendo a fazer, o trabalho na economia formal, aprendendo a vier juntos, aprendendo a viver com os outros, sendo cada pilar em uma semana.

Presentes: Aline, Alcides, Carla, Ana Amália, Magali, Rose, Sueli e Lídia.