Hoje em 18/10/08 tivemos mais tempo para nos apropriamos do BLOG PPPPasqualini.blogspot.com, e justamente este tempo faz toda a difrença entre: o conhecimento, a apropriação, a reflexão e a contribuição. Portanto nossa contribuição fala sobre o assincronismo ou seja, a diferença entre o tempo relógio, o tempo de cada um , o tempo da instituição escola e comunidade e sua relação com o tempo da mantenedora. Na verdade são muitos tempos que parecem continuamente divergir, talvez resulte daí a continua sensação da falta de comunicação . Nossa contribuição é no sentido de insermos no PPP um capítulo sobre o assincronismo ( talvez conseguisemos olhar a "Ágora" e o "Panteon" , não mais como "entidades intelectuais diferenciadas por princípios históricos-filosóficos" mas complementarmente a teoria e pratica juntas em beneficio da qualidade de vida do educador, da qualidade de vida da comunidade, da qualidade de aprendizagem produzida nestas relações temporais. Relatamos a seguir algumas reflexões extraídas dos textos de contribuição da UFBA inserido neste Blog que por sinal , são textos maravilhosos !Parabéns a comissão pela idéia de sua colocação!
sugestões para reflexão:
Como resolver com o PPP o assincronismo?
Como preparar os profissionais educadores com seu tempo próprio , para o tempo de inserção nos movimentos escolares e da comunidade que são diferenciados, sem ultrapassar o seu tempo como profissional (carga horária legal) ?
Como conseguir organizar o tempo para a construção e execução de projetos pedagógicas com tempos diferenciados para reuniões dentro da mesma escola (ensino fundamental ciclado e EJA)?
É possível alterar com o PPP o tempo de construção de projetos no ensino do I a III ciclo ( com reuniões mais longas, pois com duas horas de tempo relógio , não se dá conta deste tempo assincronico? reinteramos aqui a percepção que o foco "prioridades" para este tempo já se constitui numa unidade de tempo e assim, filosoficamente já estariamos novamente hierarquizando o tempo e possibilitando seu assincronismo novamente.
É possível organizarmos com o PPP o acompanhamento dos projetos epdagógicos quanto aobjetivos, curriculo e metodologias considerando todo o assincronismo de tempo que destes emergem?
Nossa contribuição é no sentido de desatarmos um nó entre tempo, comunicação e realização produtiva sem necessidade de ações individuais para atuar no tempo assincronico dentro da escola e da comunidade, contamos com a ação coletiva para perceber e resolver estas questões de temporalidade que ultrapassam calendários, festividades, grades curriculares, mas são mais profundas, pois requerem inserção coletiva no tempo diferenciado (individualizado) de cada um.
Postagem: Sirlei, Elisabete e Tânia.
A informática deveria fazer parte do horário durante a semana, de todas as turmas da Escola, incluindo-a no currículo, em sua sala específica.
Comentários das Postagens da Sirlei, Elisabete e Tânia: Também concordo com este comentário, pois a informática é essencial para viver o cotidiano e fazer pesquisas atualizadas sobre o mundo. O ideal seria se cada sala de aula tivesse um computador com internet para o uso dos alunos e professores, com registro das aulas.
Postagem: sobre avaliação Joice e Lisane Mallet.
A avaliação independe da forma de organização da escola (ciclo ou seriada) deve servir para o professor replanejar o seu trabalho. Avaliação é importante tanto para o professor ( prática reflexiva) como para o aluno (desempenho/ avanço). Dessa forma, a avaliação não fica um processo unilateral. O currículo deve ser construído a partir das necessidades da comunidade. Considerando os saberes dos alunos. Contextualizando o currículo a realidade social que os alunos estão inseridos.
Postagem: Marlene, Mª Ângela e Dani.
Nosso grupo entende a avaliação como um processo e não como um fim. Avalia-se para promover a contrução do conhecimento pelos alunos e da revisão de sua prática pelo professor. Avaliar não serve, simplesmente, para medir se estão "decorando" o que estamos "ensinando" como muitos de nós gostamos de pensar. A avaliação envolve muita subjetividade e, por isso, é freqüentemente "injusta", pois dificilmente representa fielmente o que estamos tentando avaliar, o que os alunos aprenderam, pensam ou são capazes de fazer com o que foi trabalhado pelos professores. Devemos entender a avaliação como uma discussão infindável, por isso, permantente, não só no que diz respeito à própria finalidade da mesma, mas também para repensarmos os instrumentos que utilizamos e como os utilizamos. Nós educadores temos o compromisso de nos auto-avaliarmos e avaliarmos nossos métodos de avaliação o tempo todo. Pelo resultado da avaliação dos alunos podemos avaliar nossa prática, pois esta permite que tenhamos uma idéia de quantos alunos estamos conseguindo atingir e como os estamos atingindo! Entendemos que algumas perguntas poderiam ser feitas por cada educador, constantemente, por exemplo: Por que avaliar? Quem estamos avaliando? O que pretendemos fazer com a avaliação que estamos construindo? Entre outras! Não há sentido em avaliar os alunos simplesmente para medir os seus conhecimentos, mas sim, para podermos ter noção do que os alunos já sabem, de como entenderam o que foi trabalhado, a fim de fazer novos planejamentos que possam ir ao encontro das necessidades de cada um e de todos. Duas idéias da professora Jussara Hoffman são extremamente importantes, em nossa opinião: a avaliação deve servir para mediar e para promover.
Comentário da Postagem Mª Ângela, Marlene e Dani: A opinião e a participação da comunidade escolar é fundamental para a construção do currículo escolar.
Postagem: Sueli e Borba.
Avaliação deve ser diária, participativa, visando sempre conhecer o aluno como um todo, sendo justa e permitindo também a auto-avaliação do educando.
Avalia-se para ver , não apenas os avanços mas também as dificuldades dos educandos, replanejando assim a ação pedagógica. Ter em mente que o aluno é parâmetro dele mesmo.
Comentário da postagem Sueli e Borba: Muito inspiradas e concentradas. Concordo com tudo que disseram. Parabéns!!!
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